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Superar luto exige respeito ao tempo e ritmo de cada um

Superar luto exige respeito ao tempo e ritmo de cada um
Na noite do dia 4 de abril, a psicóloga Taísa Lucia Berlingieri recebeu, no auditório da OAB Jaboticabal, cerca de 60 pessoas para a palestra “Como enfrentar o luto”. Antes de iniciar o encontro, Mário Fernando Berlingieri, o Marinho, apresentou o trabalho que é realizado por sua filha.

“Trabalhando com a dor da perda, percebemos a dificuldade da pessoa em buscar ajuda. Minha filha fez psicologia, se especializou nessa área e tenho aprendido muito com ela”, definiu Marinho que, juntamente com seus irmãos Alberto e João, são responsáveis pelo trabalho de alta credibilidade prestado pela Funerária Santa Isabel e pelo Prever Jaboticabal.

Logo nas primeiras palavras, Taísa Lucia Berlingieri, Especialista em Intervenções Psicológicas em situações de perda e luto esclareceu o quanto postergamos lidar com o assunto luto. “Ninguém quer falar, ninguém quer saber da morte. Até que seja obrigado a vivenciá-la. Nossa sociedade se recusa a lidar. Mas, se houvesse mais conhecimento, o luto seria vivenciado de forma mais tranquila”, lamenta a psicóloga.

A especialista explicou que todo vínculo rompido é um luto, mas que o luto da morte é o mais angustiante. “O luto acontece com qualquer perda que temos durante a vida. Mas, a reação emocional, a aceitação, a elaboração do luto não acontece da mesma forma com todo mundo”, ensina Taísa.

E, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, aquele que fala sobre o assunto, chora, expressa suas emoções, sente raiva, se recusa em acreditar, procura um espaço para sentir a sua dor, está, sim, no caminho certo para elaborar o luto de forma saudável.

“Devemos ficar mais preocupados com aqueles dos quais as pessoas dizem: ‘Nossa, ele está tão forte! Nem chorou!’. Esses, sim, merecem uma atenção maior. Se o luto não é elaborado, uma hora virá à tona, seja em situações emocionais posteriores, seja em forma de doenças manifestadas pelo corpo”, alerta a psicóloga.

Com o objetivo de ajudar as pessoas que passam pela dor da morte de um ente querido, ela implantou um Grupo de Terapia do Luto. São reuniões quinzenais que acontecem no Prever, no período de aproximadamente 6 meses. Depois desse tempo, as reuniões passam a ser mensais.

Durante a palestra, Carmen Silvia Gásparo Pinheiro, participante de um dos grupos, deu um depoimento emocionado sobre o efeito do trabalho em sua vida. “Esse grupo colocou de pé novamente”, disse ao explicar que, após a morte da mãe, chegou a perder o sentido da vida.

O benefício da Terapia do Luto é inegável para quem deseja apoio para elaborar o luto, mas Taísa faz questão de lembrar: “Você nunca mais será a mesma pessoa. Isso não quer dizer que será alguém triste. Mas será diferente. A Terapia do Luto não vai tirar o sofrimento de você, mas o ajudará a lidar com ele, a passar por ele”, concluiu.

Um novo Grupo de Terapia do Luto está sendo formado para início em breve no Prever Jaboticabal. Interessados devem procurar mais informações pelo telefone 16.3209.9500.

Este texto foi publicado, com exclusividade, pelo Jornal Fonte de Jaboticabal

Foto: Rafaela Gabriel
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