A prática não é comum e requer técnica diferenciada. Mas nos Estados Unidos e em Porto Rico é possível presenciar funerais em que a pessoa que partiu é homenageada tendo o corpo embalsamado da forma em que gostaria de ser lembrada.
Um dos exemplos, em Nova Orleans é de Mickey Easterling, socialite falecida aos 83 anos. O ambiente era de festa e o corpo aparecia com uma taça de champanhe, vestido de forma apropriada para o evento. Era um desejo dela.
O Marin Funeral Home em Porto Rico criou velórios temáticos em vários funerais, incluindo um boxeador (na imagem) e um homem que amava sua motocicleta.
O agente funerário Caleb Wilde reconhece que a prática conhecida por embalsamamento extremo é rara. E há dois motivos para isso: primeiro, e mais difícil, é a quebra de tabu. \"O extremo ao qual as casas funerárias podem chegar é vestir o corpo de uma pessoa com shorts\", lembra o profissional.
E para cumprir um último desejo dessa espécie – embalsamamento extremo – é necessária técnica específica e o trabalho leva quatro vezes mais tempo do que o padrão comum. \"Isso significaria que teríamos de mudar a forma como embalsamar uma pessoa”, finaliza.
Fonte: Foto e tradução livre do texto da ABC News