As cerimônias de despedidas de jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes da Chapecoense comoveu o mundo. No domingo, dia 4, os velórios das 71 vítimas do trágico acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoense para a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia, continuaram acontecendo. Das 71 vítimas, 64 eram brasileiros.
Envolvidos diretamente na elaboração de um luto que se tornou mundial, diretores de funerárias colombianos declararam a emoção sentida na realização dos trabalhos.
As seis funerárias de Medellín, na Colômbia, prepararam as urnas para a viagem ao Brasil em voos militares e fretados. Em depoimento ao site do Jornal O Globo, um dos diretores funerários afirmou:
— Foi um trabalho com jovens de uma agremiação que faziam seus trabalhos para ajudar suas famílias. O trabalho que fizemos aqui foi pensando nessas famílias para que elas recebam seus parentes no melhor estado possível. Fizemos o trabalho como se fossem parte da nossa família, com muito amor e afeto. Acredito que o trabalho foi bem feito e espero que sejam recebidos com amor no Brasil — disse Carlos Casas, diretor de operação e logística da funerária La Esperanza.
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