Uma nova técnica está sendo colocada em prática como opção ao tradicional enterro, tão nocivo ao meio ambiente. Trata-se da transformação do corpo em líquido ou até mesmo da secagem do corpo para remoção de poluentes.
Ao lado da cremação – ainda em processo de quebra de tabu no Brasil – as técnicas prometem baixo impacto ambiental e foram avaliadas por membros da Organização Holandesa de Pesquisa Científica.
A hidrólise alcalina, desenvolvida pela empresa Resomation do Reino Unido, dissolve o corpo por meio de aquecimento em uma câmara com água e hidróxido de potássio. Outra empresa britânica, a Cryomation, congela o corpo a - 196º C em nitrogênio líquido, depois drena o líquido a vácuo e remove partes poluentes, como obturações de mercúrio.
A constatação é a de que o enterro tradicional é o processo mais agressivo ao ambiente, cerca de 8 vezes mais que o congelamento.
Fonte: adaptação de texto da Revista Galileu